Entrevista: Bruna Kalil Othero, a voz e o corpo da nova poesia
Escritora belo-horizontina é estudiosa da obra de Hilda Hilst e da literatura de cunho erótico e deve lançar livro em breve
Escritora belo-horizontina é estudiosa da obra de Hilda Hilst e da literatura de cunho erótico e deve lançar livro em breve
“Aqui, zona de tato e calor, margem do ser Larga periferia, olha teu corpo de carne Tua medida de amor, o que amaste em verdade.”
“À cigarra, queimando-se em música, ao camelo que mastiga sua longa solidão, ao pássaro que procura o fim do mundo, ao boi que vai com
“Todo mundo é parecido, quando sente dor Mas nu e só ao meio-dia, só quem está pronto pro amor” Dulce Quental Dulce Quental prepara uma
“o que explica a vaguidão, o brilho de vidro, em nossos olhos.” Virginia Woolf O estereótipo nunca é suficiente, mas não deixa de ser significativo
“Eu não tenho paredes. Só tenho horizontes…” Mario Quintana A arquiteta Tereza Meireles e o administrador Pedro Henrique Oliveira têm algo em comum que desejam
“Minha personagem me chama pelos corredores das folhas de papel Ergue os dedos delicados E é apenas quando ouço a voz de Vânia que permito-me
“Olhos, orelhas, nariz, Um gris Celofane que não fendo. Em minhas costas nuas Sorrio, um buda, querendo Tudo, desejos Caem de mim como anéis Abraçando
“Pesa dentro de mim o idioma que não fiz, aquela língua sem fim feita de ais e de aquis. Era uma língua bonita, música, mais
“parti-me para o vosso amor que tem tantas direções e em nenhuma se define mas em todas se resume.” Carlos Drummond de Andrade “Sou uma
Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor