A Novela de Sebastiana e do Coronel Bim Bim
“Minha mãe cozinhava precisamente: feijão-roxinho, batatinha e tomate. Mas cantava.” Adélia Prado Proíba-me de falar. Embora lá estive, e estivarei. Entre cacos e rãs e
“Minha mãe cozinhava precisamente: feijão-roxinho, batatinha e tomate. Mas cantava.” Adélia Prado Proíba-me de falar. Embora lá estive, e estivarei. Entre cacos e rãs e
“Pela manhã, como deve sentir-se poderoso o vento Ao se deter em mil auroras, Desposando cada uma, rejeitando todas E voando para seu esguio templo,
Em um universo dominado por homens, ela foi a voz que quebrou essa hegemonia, tornando-se rainha da música soul brasileira
“Aviso que vou virando um avião. Cigana do horário nobre do adultério. Separatista protestante. Melindrosa basca com fissura da verdade. Me entenda faz favor: minha
“Meu calor não te assusta. Nem minha luz/Sou uma camélia imensa Que oscila e jorra e brilha, gozo a gozo./Acho que estou chegando, Acho que
“Ouve-me, ouve o silêncio. O que te falo nunca é o que eu te falo e sim outra coisa. Capta essa coisa que me escapa
“Ser artista significa: não calcular nem contar; amadurecer como uma árvore que não apressa a sua seiva e permanece confiante durante as tempestades da primavera,
“De manhã escureço/De dia tardo/De tarde anoiteço/De noite ardo. A oeste a morte/Contra quem vivo/Do sul cativo/O este é meu norte. Outros que contem/Passo por
Fruto de um esforço coletivo, trabalho reuniu nomes de diferentes gerações da música mineira, como Acir Antão, Giselle Couto e Violeta Lara
“Em todo clima, ao sol, a Morte te admira Em tuas contorções, risível Humanidade, E, ás vezes, como tu, ungindo-se de mirra, Mescla a sua
Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor