7 Músicas de Paulo Leminski
“um pouco de mao em todo poema que ensina quanto menor mais do tamanho da china” Paulo Leminski O “samurai malandro”, como ficou conhecido o
“um pouco de mao em todo poema que ensina quanto menor mais do tamanho da china” Paulo Leminski O “samurai malandro”, como ficou conhecido o
“Mais tarde, talvez, algum intelecto surgirá para reduzir minhas fantasmagorias a lugares-comuns – alguma inteligência mais calma, mais lógica, muito menos excitável que a minha;
“O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O
“quando as serpentes paguem para ser serpentes e o sol para ganhar seu pão recorra à greve– quando o espinho olhe a rosa com suspeita
“Deixe-me cair da janela com confete em meu cabelo” Tom Waits Percebo contento. Com o tempo. Convento. Trento. Trema. Corte. Válvulas. Vagalumes. Lume. Vaga. Cume.
“Flor de cactos – A flor de cactos é suculenta, às vezes grande, cheirosa e de cor brilhante: vermelha, amarela e branca. É a vingança
“Detesto coisas dignas, impecáveis, engomadas, lavadas com anil: aceito nos outros, levando em conta, inclusive, o tempo em que foram feitas. Mas não é mais
“Palavras, quero-as antes como coisas.” Adélia Prado Comportava. Sim, a amizade comportava declarações. Revelações, de fato não. Mas a tessitura estabelecida já se encaminhava para
“Seguiu-se um silêncio que circulou pelo quarto como um pássaro encurralado.” Truman Capote Ondas de ressentimento o encontravam pronto ao choque. Nutria-se lentamente. Como o
“no começo assim como quem cava um poço no deserto, depois, aos poucos, sentindo a areia mais úmida, uns filetes d’água brotando lentamente, até agora,
Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor