Memória: Josephine Baker simbolizou liberdade feminina nos anos 1920
“Pela manhã, como deve sentir-se poderoso o vento Ao se deter em mil auroras, Desposando cada uma, rejeitando todas E voando para seu esguio templo,
“Pela manhã, como deve sentir-se poderoso o vento Ao se deter em mil auroras, Desposando cada uma, rejeitando todas E voando para seu esguio templo,
“Aviso que vou virando um avião. Cigana do horário nobre do adultério. Separatista protestante. Melindrosa basca com fissura da verdade. Me entenda faz favor: minha
“Se eu pudesse explicar o que as coisas significam, não teria a necessidade de dançá-las…” Isadora Duncan Com o lugar do lúdico resguardado, a direção
“A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento
“Teus lábios cor das papoilas, Vermelhos como o carmim, Não são lábios nem papoilas São pedaços de cetim.” Florbela Espanca Com a morte de Carmen
“Nestas noites, na Itália inteira, há telescópios voltados para o céu. As luas de Júpiter não barateiam o leite. Mas nunca foram vistas, e agora
“esta se quer uma árvore firme na terra, nativa, que não quer negar a terra nem, como ave, fugi-la.” João Cabral de Melo Neto Joga,
“Eis a noite encantada, amiga do bandido; Ela vem como cúmplice, a passo escondido; Lento se fecha o céu como uma grande alcova, E o
“É um limite igual ao véu Por sobre o rosto da dama – Mas cada dobra é um fortim Com dragões por entre a renda.”
“O menino poisa a testa e sonha dentro da noite quieta da lâmpada apagada com o mundo maravilhoso que ele tirou do nada…” Jorge de
Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor