Análise: Robin Williams, um típico ator norte-americano

*por Raphael Vidigal Aroeira

“O nome dos gatos é um assunto matreiro,
E não passatempo dos dias indolentes;
Podem me achar doido igual a um chapeleiro
Mas um Gato tem TRÊS NOMES DIFERENTES.” T. S. Eliot

Robin Williams foi um típico ator norte-americano, identificado e representante de um modo de fazer cinema baseado na extrema qualidade técnica e em conteúdos geralmente rasos, onde a tríade de clichês determinava o andamento da história: orgulho, superação e a conquista. Mas se destacou entre tantos justamente por um caráter específico. Robin trazia algo de incorreção, improviso, e soube usar muito bem a força de sua expressão facial e física, como provam alguns dos seus mais famosos filmes. “Popeye”, “Uma Babá Quase Perfeita”, “Patch Adams”, “Jumanji” são exemplos.

Marcado, sobretudo, pelo gênero cômico, com o qual deu o pontapé inicial na carreira, lá atrás, na década de 1970, quando as chamadas “comédias em pé” já eram febre no continente norte-americano e nem davam sinal de que chegariam ao Brasil, o ator soube aproveitar com sensibilidade bons papéis dramáticos que lhe reservaram. Num deles levou o Oscar como ator coadjuvante em “Gênio Indomável”, o único da carreira, apesar de diversas indicações e outros prêmios menos prestigiados pelo mundo das celebridades. E Robin foi uma celebridade, um ator popular, algumas vezes popularesco.

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Fotos: Divulgação.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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