10 anos da morte de um dos maiores atores do cinema

“Foi então que vi Brando. Um metro e oitenta, cabeça grande como a do maior Buda, lá estava ele, em cores de gibi, (…) com um sorriso sereno no rosto que brilhava na chuva e na luz da rua. Uma divindade, sem dúvida; mais do que isso, porém, realmente. Apenas um rapaz sentado num monte de açúcar.” Truman Capote

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No dia primeiro de julho de 2004, há 10 anos, morria Marlon Brando, um dos maiores atores da história do cinema. Mesmo quem nunca viu nenhum filme protagonizado pelo astro certamente já ouviu falar nesse nome. Associado tanto a sucessos quanto a tragédias particulares, Marlon Brando foi descrito por muitos como “um artista brilhante” e “uma pessoa detestável”. Ele mesmo se assumia péssimo pai. Alguns fatos reforçam a tese de Brando. O filho foi preso por matar o cunhado e a filha suicidou.

Mais do que isso há relatos de várias amantes que cometeram contra si o mesmo crime. Acusado de um egoísmo particular e ego enorme, Brando protagonizou no cinema cenas memoráveis em filmes como “Uma Rua Chamada Pecado”, “O Poderoso Chefão”, “Apocalypse Now”, “O Último Tango em Paris” e vários outros. Apontando como um dos homens mais bonitos da história da sétima arte Brando morreu aos 80 anos, obeso e solitário.

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Raphael Vidigal

Publicado originalmente no site Pipoca Virtual.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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