5 filhos de famosos que não deslancharam na carreira

*por Raphael Vidigal

“Que herança de herege me trouxe desanimação e me arrebatou arrebentou a esperança?” Wally Salomão

Fiuk está em mais um paredão do Big Brother Brasil 21, desta vez disputando a permanência na casa com a sua paquera Thaís e o desafeto Arthur. Filho do cantor Fábio Jr. e irmão da atriz Cleo, Fiuk começou a carreira artística atuando no filme “As Melhores Coisas do Mundo”, de Laís Bodansky, que estreou em 2010, pouco depois de ele fundar a sua primeira banda.

Na sequência, o ator estreou na telinha em “Malhação”, onde músicas de sua autoria entraram na trilha sonora. O auge talvez tenha sido a presença da música “Eterno Para Você” na trilha do filme “Eclipse”, da saga “Crepúsculo”. Embalado por essa onda, ele lançou o primeiro disco em 2011, batizado “Sou Eu”, a que se seguiu o álbum “Vira-Lata”, de 2013, e participações nas novelas “Aquele Beijo” e “A Força do Querer”, mas a verdade é que, até agora, Fiuk ainda não deslanchou na carreira.

Edinho, filho de Pelé
Filho de Pelé, o Atleta do Século e maior jogador de futebol de todos os tempos, Edinho passou bem longe das conquistas do pai. Como goleiro, ele estreou no Santos, onde o pai fez história, mas ficou mais conhecido pelas falhas do que pelas defesas, apesar de ter sido vice-campeão brasileiro em 1995, perdendo a final para o Botafogo de Túlio Maravilha. Aposentado, tentou a carreira como técnico, mas também não se deu bem. Nos anos 2000, tiveram início as polêmicas fora de campo, quando ele foi preso por envolvimento com o tráfico de drogas. A primeira condenação por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico saiu em 2014. Edinho se entregou em 2017, condenado a 12 anos de prisão, que passou a cumprir em regime aberto em 2019, quando deixou a penitenciária.

Preta Gil, filha de Gilberto Gil
Filha do cantor Gilberto Gil, um dos artífices da Tropicália já entronizado no panteão da MPB, ao lado de nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Elis Regina, a primogênita Preta Gil resolveu seguir esses passos musicais em 2003, quando colocou na praça o álbum “Prêt-à Porter”, em que aparecia nua na capa e no encarte. Não há como negar que a presença cênica de Preta sempre foi muito mais forte do que seus atributos vocais, tanto que ela logo passou de intérprete para símbolo de representatividade. As tentativas artísticas incluíram as atividades de atriz, apresentadora e até empresária, nenhuma com muito sucesso. Na televisão, participou da novela “Agora É Que São Elas”, ao lado de Miguel Falabella, e, na sétima arte, atacou de dubladora em “Os Sem-Floresta”.

Sasha, filha de Xuxa
O nascimento de Sasha foi cercado de grande expectativa, com a pachorra de ser transmitido em tempo real pelo Jornal Nacional. Coisas da televisão brasileira e, claro, da Rede Globo. Chegava ao mundo a filha da apresentadora Xuxa, a “Rainha dos Baixinhos”, numa união com o ator Luciano Szafir, um ex-modelo brasileiro, em uma relação pra lá de questionada e assumidamente midiática. Como já estava habituada com os holofotes desde a barriga da mãe, Sasha não tardou a aparecer em atrações como “Xuxa no Mundo da Imaginação” e “Xuxa Só Para Baixinhos”. O empurrão mais determinado veio em 2009, quando ela protagonizou o longa “Xuxa e o Mistério de Feiurinha”. Mas apesar dos esforços da mãe e da boa-vontade da mídia, ela continua sendo apenas a filha da Xuxa.

Lívian Aragão, filha de Renato Aragão
Os pontos em comum entre Renato Aragão e Xuxa não se restringem às participações no icônico programa “Criança Esperança”, que, com o auxílio da Rede Globo, os catapultou a essa espécie de cara da infância brasileira durante praticamente três décadas. Assim como a “Rainha dos Baixinhos”, o intérprete de Didi e criador do histórico quarteto “Os Trapalhões”, com Mussum, Dedé e Zacarias, também trouxe ao mundo uma criança com aspirações artísticas. Logo em 1999, quando era um bebê com 8 meses de vida, Lívian Aragão foi colocada no colo de Adriana Esteves para viver sua filha no filme “O Trapalhão e a Luz Azul”. Em 2003, com quatro anos, foi empurrada para ser figurante, ao lado de outras crianças anônimas, no seriado “A Turma do Didi”. Ela até ganhou filmes escritos pelo pai especialmente para ela, mas segue sendo só a filha do Renato.

Foto: Rede Globo/Reprodução.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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