“Me chame Baco ou Rei Momo
Do balacobaco eu tenho o trono
Mas se você quer ser mais direto e natural
Pode me chamar de Carnaval” Péricles Cavalcanti
Vem aí o Carnaval de BH versão 2016, e para animar a folia apresentamos 2 marchinhas inéditas; uma de teor político, relembrando a velha prática satírica que teve e ainda tem como pano de fundo (ou principal) nossas sempre simpáticas, e ousadas, autoridades; a outra, de teor romântico, trazendo de volta à tona outra tradição brasileira, a de fazer troça do próprio sofrimento, e transformar a desilusão amorosa num motivo para deboche, ironia, e claro, aproveitar para rogar aquela praga em quem nos deixou de coração partido. Divirtam-se!
Marchinhas gravadas no Liquidificador Estúdio, em Belo Horizonte, no dia 22 de janeiro de 2016.
Voz – Giselle Couto / Violão – André Figueiredo / Técnico de som: Marcos Frederico / Produção: Raphael Vidigal
Do isopor ao viaduto
(Rona, Figueiredo & Vidigal)
Não tem isopor
Só pode guaraná
Não pode churrasqueira
Aqui não tem babá
(Bis)
Se o viaduto cai
Tem nada a ver com isso
Ele só pisca
Pisca o olho e passa rente
Se o viaduto cai
Esquece, deixa disso
Ele só pisca
Pisca o olho e vai em frente
Eu já vi, eu já vi tudo
Já sei até como acaba o carnaval
Nas ruas da capital
Até quem nos decreta vai tomar no cooler
LÁLÁLÁIÁLÁLÁIÁ LÁLÁLÁIÁLÁLÁIÁÁ
Não adianta chorar
LÁLÁLÁIÁLÁLÁIÁ LÁLÁLÁIÁLÁLÁIÁÁ
Porque aqui não tem babá
Caiu mais um!
Morrendo de rir
(Rona, Zé Lírio & Galileu)
To morrendo de rir
De rir
Saí de casa pra te ver
E não te vi
(Bis)
Saí na noite escura
Procurando por você
Mas você fez frescura
E não saiu pra me ver
(Bis)
Tirei meu time de campo
Não to pra dar bobeira
Tomara que você pegue sarampo
E morra de coceira!
Saí na noite escura
Procurando por você
Mas você fez frescura
E não saiu pra me ver
(Bis)
Tirei meu time de campo
Não to pra dar bobeira
Tomara que você pegue sarampo
E morra de coceira!
To morrendo de rir
De rir
Saí de casa pra te ver
E não te vi
(Bis)
Raphael Vidigal
Fotos: Arquivo e Divulgação. Registros da cantora Giselle Couto; e do violonista André Figueiredo, respectivamente.