“Era como se o mundo onde se juntavam fosse um navio, um navio preso em calmaria entre as duas ilhas que eram eles dois: com esforço, ele conseguia ver a margem dela, mas a dele se perdia em meio à espessa bruma.” Truman Capote
Lúcio Alves, a voz das brumas, das manias, da solidão e da amargura. A voz de um sábado ensolarado em Copacabana.Desde os 14 anos sua voz já embalava os corações apaixonados dos “Namorados da lua”.
Uma voz grave que parecia sair das narinas e perfumava os ares cheios de dor e vida. Uma voz grave que cantava os dramas do samba-canção e as saudações otimistas da bossa nova que nascia.
Uma voz grave, porém terna e macia. Para o “cantor das multidinhas” a canção será sempre imensa, e o amor uma multidão de dores e alegrias.
Raphael Vidigal
Lido por Acir Antão na rádio Itatiaia em 30/01/2011 e 29/01/2012.
4 Comentários
Mto legal Raphael Vidigal
curti muito!! grata amigo
Eu tenho este disco. Muito bom !
Legal Raphael Vidigal