Caderno H2O – 20/05/2016
“O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno voo
“O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno voo
“Minha personagem me chama pelos corredores das folhas de papel Ergue os dedos delicados E é apenas quando ouço a voz de Vânia que permito-me
“Olhos, orelhas, nariz, Um gris Celofane que não fendo. Em minhas costas nuas Sorrio, um buda, querendo Tudo, desejos Caem de mim como anéis Abraçando
“O menino poisa a testa e sonha dentro da noite quieta da lâmpada apagada com o mundo maravilhoso que ele tirou do nada…” Jorge de
“O vento assovia de frio nas ruas da minha cidade enquanto a rosa-dos-ventos eternamente despetala-se” Mario Quintana Centros culturais espalham-se no Brasil. Entre os espalhados,
“o coração só constrói decapitado e mesmo então os urubus não comparecem;” Ana Cristina Cesar Em Ana Cristina Cesar o impacto precede, muitas das vezes,
“De um exílio passado entre a montanha e a ilha Vendo o não ser da rocha e a extensão da praia. De um esperar contínuo
“O autor é um pobre idiota, um medíocre, vive no acaso e no risco, desonrado como uma criança. Reduziu sua vida à melancolia e ao
Artista morreu precocemente, aos 27 anos, mas deixou um legado inestimável de rebeldia e liberdade na cultura brasileira
“cheio de projetos e sonhos, molhado de amor por tudo, procurando a síntese.” Caio Fernando Abreu Caio Fernando Abreu costumava dizer que escrevia seus textos
Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor