“diria que as grandes solenidades artísticas devem ser estremes de quaisquer outras preocupações humanas. A arte é uma religião. O gênio é o sumo sacerdote” Machado de Assis
“O Que Está Por Vir”
Vencedor, em 2016, do Urso de Prata de melhor direção no Festival de Berlim para a francesa Mia Hansen-Løve, o filme capta o atribulado período de mudanças enfrentado pela protagonista. Vivida por Isabelle Huppert, Nathalie é uma professora de filosofia que tem de lidar com problemas pessoais ao mesmo tempo em que ocorrem transformações na sociedade francesa, com revoltas estudantis e um antigo pupilo buscando um modo alternativo de vida nas montanhas. O longa está na grade de programação do Canal Brasil.
“Breque Moderno”
Lançado em 2009, o disco “Breque Moderno” une o canto safo de Marcos Sacramento à desenvoltura dramatúrgica de Soraya Ravenle, que são acompanhados de perto pelo polivalente músico Luís Filipe de Lima. O resultado é delicioso. Com o intuito de modernizar o samba de breque, um dos estilos mais divertidos da música brasileira, o time de artistas fornece interpretações saborosas para “Samba no Nepal”, “Recenseamento”, “Tem Que Rebolar” e a impagável “Águia de Haia”, entre muitas outras. Está no Spotify.
Katherine Mansfield
Ainda pouco conhecida no Brasil, a autora neozelandesa Katherine Mansfield foi traduzida por Caio Fernando Abreu e era admirada por Clarice Lispector e Virginia Woolf, que chegou a admitir ter inveja de sua escrita. Lançada pela coleção de bolso da L&PM, a coletânea “Os Melhores Contos de Katherine Mansfield” reúne preciosidades como “A Casa de Bonecas” e “Festa ao Ar Livre”. O livro está disponível na Amazon. Katherine morreu prematuramente aos 34 anos, vítima de uma tuberculose e deixou contos e poemas.
Raphael Vidigal
Fotos: Sarah Le Picard; e L&PM/Divulgação, respectivamente.