*por Raphael Vidigal Aroeira
“Por muitos séculos esta flauta esteve enterrada. Desde Sócrates, quando a razão triunfou sobre o instinto. Foi nesse momento, quando a flauta de Dionísio foi enterrada, que a decadência do mundo grego começou.” Nietzsche
Maria Alcina está com tudo e não está prosa. A cantora mineira, nascida em Cataguases, comemora em 2022 nada menos do que 50 anos de carreira, cujo marco inicial foi o estouro no Festival Internacional da Canção transmitido pela TV Record em 1972, quando ela cantou “Fio Maravilha”, de Jorge Ben Jor, sacudiu a galera e o Maracanãzinho, literalmente, e se sagrou campeã.
Para dar início às comemorações, Alcina disponibiliza nas redes duas músicas carnavalescas, “Extravagantes Celestes” e “Rei Mandou”, ambas em parceria com o músico Heitor D’Alincourt. O encontro aconteceu por sugestão de João Roberto Kelly, um dos compositores de marchinha mais famosos do Brasil.
E não para por aí. Alcina também será tema de um documentário dirigido por Elizabete Martins Campos, mineira que registrou “My Name Is Now”, sobre Elza Soares, e tem planos para lançar um disco de inéditas e montar um espetáculo baseado em músicas sobre o universo do futebol até a Copa do Mundo.
Matéria publicada originalmente no portal da Rádio Itatiaia, em 2022.