De Jorge Ben Jor a Elza Soares: Músicas para a Independência do Brasil

*por Raphael Vidigal Aroeira

“Este homem não entendeu
O caráter brasileiro.
Quis deitar muita energia,
Acabou se dando mal.
Antes deixar como está
Para ver como é que fica!…” Murilo Mendes

Desde que o Brasil foi declarado independente de Portugal, nossos compositores resolveram cantar as belezas e mazelas deste país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, como vaticinou Jorge Ben Jor. Antes dele, Ary Barroso exaltou o Brasil brasileiro, assim como Assis Valente e Gordurinha se levantaram contra a dominação estrangeira. Momentos marcantes da nossa história também foram cantados em versos, como a Inconfidência Mineira liderada por Tiradentes e a campanha pelas Diretas Já. Noutro momento, Cazuza e Renato Russo ecoaram brados de inconformismo. Já Gonzaguinha não permitiu que os mortos pela ditadura fossem esquecidos. Do choro ao samba, passando pelo rock, a música brasileira nunca sai do tom.

“Aquarela do Brasil” (samba-exaltação, 1939) – Ary Barroso
Dois dos maiores defensores da música brasileira romperam laços por conta de “Aquarela do Brasil.” Samba-exaltação composto por Ary Barroso em 1939, ela não venceu o concurso promovido pelo maestro Heitor Villa-Lobos no ano seguinte. A música, urdida ao piano em uma noite chuvosa no Rio de Janeiro, logo recebeu as críticas do cunhado de Ary, que questionou qual coqueiro não dava coco, e revelou-se em seguida um carro-chefe da caravana cheia de balangandãs e reis congos que percorreu os Estados Unidos. Por ocorrência da “política de boa vizinhança” promovida por seu país, o cineasta Walt Disney veio parar em terras brasileiras e descobriu por aqui o balanço do samba. Encantou-se com a miscelânea de Ary Barroso e a escolheu para trilha sonora do filme que tinha Zé Carioca no papel principal, a animação “Alô, Amigos”.

“Brasil Pandeiro” (samba, 1941) – Assis Valente
Acarajé, cuscuz e abará: todos esses pratos preparados com o molho da baiana fazem com que o Tio Sam do samba de Assis Valente não resista ao sabor da comida e do samba brasileiro. Composto em 1941, “Brasil Pandeiro” dedica seus versos a cantar as delícias do país, como seu samba, seu terreiro, sua gente bronzeada e sua rica culinária, que desperta até o interesse dos distantes norte-americanos. A música havia sido feita para Carmen Miranda, espécie de amor platônico de Assis Valente, que acabou recusando, supostamente por possuir versos que exaltavam a ela própria. Por conta disso, foi lançada pelos Anjos do Inferno, e, mais tarde, renovada na interpretação dos Novos Baianos, em 1972.

“Isto Aqui o Que É?” (samba, 1942) – Ary Barroso
Antes de ser eleito vereador do Rio de Janeiro, pela UDN em 1946, Ary Barroso já travava disputas políticas. Tornou-se um dos primeiros presidentes da Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores da Música, e encampou desde cedo a luta pelos direitos autorais. Já instituído no cargo, brigou com Carlos Lacerda, único vereador com votação superior à sua, para que fosse construído o estádio do Maracanã. Aliou-se aos comunistas, maioria da bancada, e como era de seu feitio, conseguiu o que queria. A tragédia presenciada naquele estádio, na final da Copa do Mundo de 1950, abafava os versos de uma canção composta por Ary Barroso em 1942. Mas o palco verde que ele desejara ainda cederia espaço muitas vezes para a alegria, a raça, as morenas e as sandálias, de uma “raça que não tem medo da fumaça, e não se entrega não”. “Isto aqui, ô, ô, é um pouquinho de Brasil iá, iá…”.

“Brasileirinho” (choro, 1949) – Waldir Azevedo e Pereira da Costa
“Brasileirinho” ocupa o primeiro lugar no ranking dos choros mais conhecidos do mundo. Composto em 1949, e cuja primeira parte mantém-se, praticamente, em uma corda, é tido como o primeiro choro de Waldir Azevedo. A música nasceu por sugestão de seu sobrinho de 10 anos. Brincando com um cavaquinho que só tinha uma corda, o garoto pediu-lhe que fizesse uma música que pudesse tocar, nascendo daí, em 1947, a primeira parte do choro. Contratado pela Continental, Waldir Azevedo estreou com “Brasileirinho”, que rapidamente alcançou um grande sucesso, sendo escolhida para fundo musical da propaganda de diversos candidatos em campanha eleitoral na ocasião. Na esteira do sucesso, Ademilde Fonseca gravou-o em 1950, com letra de Pereira Costa, acompanhada pelo próprio Azevedo. Daí em diante, “Brasileirinho” seria regravado por dezenas de artistas no Brasil, incluindo Baby do Brasil, em 1997.

“Exaltação a Tiradentes” (samba-enredo, 1949) – Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado
“Exaltação a Tiradentes” nasceu de um sonho do sambista Mano Décio da Viola, que agregou aos versos recebidos durante a noite, outros propostos por Estanislau Silva e Penteado. Antes da consagração, Décio e Silas de Oliveira haviam oferecido três sambas com o mesmo tema para a Escola de Samba do Império Serrano. Passada a frustração, a música foi cantada na avenida em 1949, mas só chegou ao disco em 1955, na gravação de Roberto Silva. Outros intérpretes não menos tarimbados a registraram posteriormente, dentre os quais Jorge Goulart com seu vozeirão e a irrepreensível Elis Regina, além de Maria Creuza, Cauby Peixoto, Chico Buarque. Pioneiro, como o seu inspirador, é considerado o primeiro samba-enredo a ultrapassar os limites carnavalescos.

“A Bandeira do Meu Partido” (hino, 1958) – Jorge Mautner
“Jorge foi um agente político fundamental para momentos decisivos da nossa história. Ele guarda visões e até profecias, porque é ótimo nisso, que são mais atuais do que na época. Isso é valioso”, afirma Cecília Beraba, que se tornou parceria de Jorge Mautner e apresentou as primeiras canções da dupla no álbum “Eterno Meio-Dia”, lançado em 2021. Em 1962, Jorge Mautner se filiou ao Partido Comunista Brasileiro. Com o golpe militar de 1964, acabou preso. Solto, se exilou em Londres e nos Estados Unidos, onde trabalhou na Unesco. De volta ao país, contribuiu em “O Pasquim”. A atividade política, claro, transparece na música. Em 1958, Mautner compôs “A Bandeira do Meu Partido”, hino comunista que ele cedeu ao PCdoB em 2017, quando recitou um trecho de Brecht. A canção também integrou a refilmagem cinematográfica de “O Bem Amado”, já em 2010.

“Chiclete com Banana” (samba, 1959) – Gordurinha e Almira Castilho
A essência da música “Chiclete com Banana” se assemelha à de “Brasil Pandeiro”, de Assis Valente: exaltar as riquezas nacionais em detrimento da cada vez mais insistente influência norte-americana. Aparecem, nessas duas canções, a figura do Tio Sam, símbolo do imperialismo ianque. Composta por Gordurinha com Almira Castilho, a música foi lançada, em 1959, por Jackson do Pandeiro que, à época, era casado com Almira, e alcançou enorme sucesso. A bem-sacada mistura que dá título à canção encantou o dramaturgo Augusto Boal, que criou um espetáculo com esse mesmo nome, além de Angeli, que também criou uma série de tirinhas intitulada “Chiclete com Banana”. Para completar, a banda de axé comandada por Bell Marques também se valeu deste expressivo título. Já Gilberto Gil a regravou em 1972.

“País Tropical” (samba-rock, 1969) – Jorge Ben Jor
Um balanço ritmado por cuíca e guitarra. Nos embalos de sábado à noite e nas manhãs de carnaval nasceu na periferia de São Paulo uma dança trazida ao gosto popular por Jorge Ben, garoto do Beco das Garrafas que na metade da década de 60 mostrou ao mundo seu “sacundin sacunden”. “País Tropical” fez um sucesso tão grande que se tornou prefixo musical do Brasil no mundo. Exaltando as belezas de sua terra, ao modo de Ary Barroso, Jorge Ben fez uso de sua vasta gama de influências para criar essa pepita do cancioneiro brasileiro. A ideia de não pronunciar a segunda parte das palavras no decorrer da música marcou mais uma vez a criatividade do artista. Wilson Simonal foi um dos que a regravou com grande êxito comercial.

“Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória” (MPB, 1973) – Gonzaguinha
Ao longo do repertório de “Planeta Fome”, Elza Soares reflete sobre um Brasil deitado e sem berço. “Só canto o que é atual”, diz ela, que registrou novas versões para “Comportamento Geral” e “Pequena Memória para um Tempo sem Memória”, ambas compostas por Gonzaguinha durante a ditadura militar. “Passei pela ditadura, me lembro daquele momento e vejo que hoje é mais ou menos parecido. O Brasil está passando por uma soneca, mas vai acordar, sou esperançosa”, afirma. Lançada originalmente por Gonzaguinha, em 1973, “Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória” foi cantada por ele durante a turnê que empreendeu ao lado do pai, Luiz Gonzaga, no ano de 1981, intitulada “Vida de Viajante”. A música também recebeu uma versão comovente do grupo “As Chicas”, que a interpretou em dezembro de 2008, na capital Rio Branco, no Acre, em homenagem ao líder ambientalista Chico Mendes, que foi assassinado.

“Manhã Brasileira” (samba, 1977) – Manacéia
“Quando amanhece/ O céu resplandece/ Os raios do sol a brilhar/ Os passarinhos começam a cantar/ Anunciando a manhã brasileira/ Gorjeando sobre a mais alta palmeira/ Todos cantam com alegria/ Como é tão lindo ver o romper do dia”. São de Manacéia a voz e o cavaquinho que introduzem os primeiros versos de “Manhã Brasileira”, na gravação feita em 1979 para o disco “Negritude”, de Zezé Motta, que surge em cena logo em seguida. A música foi lançada em 1977, no álbum “Samba Pé no Chão”, da cantora Luiza Maura. Em 2008, Zeca Pagodinho voltou a interpretar Manacéia, em um pot-pourri que contemplava, além de “Manhã Brasileira”, as músicas “Falsas Juras” e “Pecadora”. O álbum coletivo “O Samba É Minha Nobreza” trouxe nova versão.

“Querelas do Brasil” (samba, 1978) – Aldir Blanc e Maurício Tapajós
O fato de achincalhar Tom Jobim, João Gilberto, Paulinho da Viola, Milton Nascimento, Cartola, Clara Nunes, Elza Soares, Belchior, Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso valeu a José Ramos Tinhorão uma “homenagem”. Em 1978, ele foi cantado por Elis Regina na música “Querelas do Brasil”, de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, num verso onde era colocado ao lado de duas espécies de cobras: urutu e sucuri. A letra foi uma resposta de Aldir Blanc a um artigo de Tinhorão, intitulado “O Melhor de João Bosco é Aldir Blanc”, em que defenestrava o violonista de Ponte Nova. Blanc tomou as dores e saiu em defesa de seu parceiro. “Querelas do Brasil” é uma queixa diante da americanização cultural do país e subverte a premissa de “Aquarela do Brasil”.

“Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira” (samba, 1979) – Moraes Moreira e Pepeu Gomes
Baiano de Ituaçu, no interior do estado, Moraes Moreira escreveu uma canção apenas para dizer que não era Alceu Valença. Ele mesmo reconhece que o engano tem fundamento, pois, apesar de usar “bigode e ele não”, as influências pernambucanas são recorrentes em suas músicas, especialmente a predileção por frevos. Numa entrevista ao jornal “O Globo”, em fevereiro de 1976, Moraes Moreira declarou: “Sabe, no fundo eu sou só um sambista baiano. Samba baiano é diferente do carioca, é outra coisa. O carioca é lindo, mas tende para a melancolia, muitas vezes, O samba baiano é alegre, pra cima”. Em 1979, Moraes lançou “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira”, parceria com Pepeu Gomes inspirada em uma frase de João Gilberto. A música foi regravada por Baby Consuelo, antiga companheira dos tempos de Novos Baianos.

“E Vamos à Luta” (samba, 1980) – Gonzaguinha
Na natação, as raias separam os competidores pelo desempenho que eles tiveram em disputas anteriores. Pois bem, em “E Vamos à Luta”, samba de Gonzaguinha de 1980, ele diz: “Eu vou à luta com essa juventude/ Que não corre da raia a troco de nada”. Nada mais apropriado para o Brasil, que conquistou a sua primeira medalha de prata no skate feminino com Rayssa Leal, a Fadinha, xodó da torcida brasileira que, com apenas 13 anos de idade, se tornou a mais jovem brasileira a ganhar uma medalha nas Olimpíadas. Diz Gonzaguinha: “Eu acredito é na rapaziada/ Que segue em frente e segura o rojão/ Eu ponho fé é na fé da moçada/ Que não foge da fera e enfrenta o leão”.

“Brasil Mestiço, Santuário da Fé” (samba, 1980) – Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte
A mineira Clara Nunes, natural de Caetanópolis, no interior do estado, foi, sem dúvida alguma, a principal voz do sincretismo religioso no Brasil. Ao aderir à umbanda e ao candomblé, cravou sua marca no nosso samba já de tantas intérpretes e interpretações. Além dos adereços, das danças, e do cabelo, Clara se portava como uma autêntica filha da influência africana no país. Interpretava as músicas com esse sentimento. O samba “Brasil Mestiço, Santuário da Fé”, composição feita especialmente para ela pelo marido Paulo César Pinheiro e o parceiro Mauro Duarte em 1980, comprova essa tese. O batuque da Cabala, da Umbanda e da Luanda se integram no canto de Clara.

“Menestrel das Alagoas” (clube da esquina, 1983) – Milton Nascimento e Fernando Brant
Em março de 1983, Fafá de Belém ganhou de presente uma música dos amigos Milton Nascimento e Fernando Brant, batizada de “Menestrel das Alagoas”. Imediatamente ela se perguntou por que havia sido escolhida para homenagear Djavan. Logo o engano se desfez e ela recebeu no estúdio o verdadeiro homenageado, o senador Teotônio Vilela, um dos símbolos pela redemocratização do Brasil, que lutava contra um câncer e faleceria antes de a canção ser entoada por Fafá nos comícios pelas Diretas Já. Na ocasião, a cantora também abriu uma caixa com uma pomba-branca que voou, levando a mensagem de esperança, por sugestão do cartunista Henfil. “Menestrel das Alagoas”, assim, se tornou emblema de um momento histórico para todo Brasil.

“Que País É Este?” (rock, 1987) – Renato Russo
1987 foi um ano profícuo de canções com referência à política brasileira. Nenhuma delas elogiosa. Um dos que estendeu a bandeira com maior propriedade e relevância foi o compositor e vocalista da banda “Legião Urbana”, Renato Russo. O protesto tornou-se tão simbólico que é hoje praticamente um ditado popular: “Que País É Este?”. A música aborda de forma direta e narrativa episódios de corrupção e violência na política brasileira, e ainda chama a responsabilidade a todos, antes de chegar ao início do processo que teria se dado logo na “apropriação” do país pelos portugueses, quando o autor clama aos que aqui estiveram primeiro. “Quando vendermos todas as almas/Dos nossos índios num leilão”.

“Brasil” (rock, 1988) – Cazuza, George Israel e Nilo Romero
Bem ao estilo de Cazuza, a música “Brasil”, parceria com George Israel e Nilo Romero, apresenta versos tão sintéticos quanto rascantes, um verdadeiro nocaute poético aos que se apoderavam do país em benefício próprio. “Brasil, mostra a tua cara!/Quero ver quem paga/Pra gente ficar assim!/Brasil, qual é o teu negócio?/O nome do teu sócio?/Confia em mim”. Após enumerar uma série de abusos e privações sofridas pela população brasileira, Cazuza deixa claro que o protesto e a indignação são, na verdade, uma declaração de amor. Lançada pelo compositor em seu álbum “Ideologia”, de 1988, foi regravada por Gal Costa no mesmo ano e virou tema de abertura da novela “Vale Tudo”.

“W/Brasil [Chama o Síndico]” (samba-rock, 1990) – Jorge Ben Jor
Em 1989, Jorge Ben alterou o seu nome artístico para Jorge Benjor. Algumas especulações como a numerologia e a carreira internacional do artista, que não queria ser confundido com o músico norte-americano George Benson, foram levantadas. Certo é que, no ano seguinte, ele lançou uma música que seria um estouro nas pistas de dança. “W/Brasil” fazia uma brincadeira com uma famosa agência de publicidade brasileira, e aproveitava a deixa para prestigiar o amigo de Jorge Ben Jor, o irrequieto Tim Maia, conhecido como “Síndico” da canção brasileira. No meio desse carrossel musical, o compositor resolve falar de surfe. Estreando nas Olimpíadas, o surfe é uma das esperanças de medalha do Brasil em Tóquio, com as presenças de Gabriel Medina e de Ítalo Ferreira.

“Coração do Brasil” (samba, 1998) – Jards Macalé
Jards Macalé, um dos mais irreverentes e criativos compositores nacionais, com trajetória incomum dentro deste cenário, apelidado até, em certo momento e a contragosto, de “maldito”, prestou uma homenagem à identidade brasileira a seu modo, cinco anos antes de encampar o mote “Amor, Ordem & Progresso” para a bandeira, em 1998. “Coração do Brasil” é um samba, lançado no álbum “O Q FAÇO É MÚSICA”, com um único verso de única palavra repetido exaustivamente: “Coração/ Ah coração!/ Coração/ Ah coração!”. A música recebe o acompanhamento da Velha Guarda da Portela, de Monarco e Cristina Buarque nos coros e vocais, além de Ovídio e Gordinho na percussão, e é dedicada ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, um dos ícones do Cinema Novo. Condensa em seu bojo misto de lamento e exaltação.

“Brasis” (rock, 2005) – Seu Jorge, Gabriel Moura e Jovi Joviniano
Elza Soares já havia afirmado com todas as letras em seu disco anterior que “Deus É Mulher”. Pouco mais de um ano depois, ela colocou na praça “Planeta Fome”, onde clama por um país materno. “Não pode deixar a criança no chão quando ela precisa de colo, o Brasil sempre foi um país acolhedor, que as pessoas gostavam de visitar, hoje não está mais assim”, lamenta. Ao regravar “Brasis”, de Seu Jorge, Gabriel Moura e Jovi Joviniano, Elza brada: “Oh, Pindorama eu quero o seu porto seguro/ Suas palmeiras, suas feiras, seu café/ Suas riquezas, praias, cachoeiras/ Quero ver o seu povo de cabeça em pé”. A música ainda fala: “Brasil do ouro/ Brasil da prata/ Brasil do balacochê/ Da mulata”.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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