De Chico Buarque a Daniela Mercury: Carnaval com músicas históricas

*por Raphael Vidigal Aroeira

“E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade” Vinicius de Moraes & Carlos Lyra

Hoje é Carnaval. Amanhã ainda é Carnaval. Não porque esteja próxima uma quarta-feira de cinzas. Nem porque virou farra o som de buzinas. Mas porque carnaval está além de data no calendário. É a heroica alegria da bagunça e da patuscada. De se fantasiar e mascarar e perceber o desarrumado cenário belo de fantasias, máscaras e perdidas ilusões brilhantes. No Carnaval, face desordeira da humanidade. Face divertida, bem resolvida, com muito alarde. Se tudo arrumado perde contato com a superfície mais fina de uma mera alegria, não deixe de brincar no Carnaval.

“Marcha da Quarta-Feira de Cinzas” (marcha-rancho, 1963) – Vinicius de Moraes e Carlos Lyra
Um ano antes de a ditadura militar se instalar no Brasil, Vinicius de Moraes e Carlos Lyra compuseram a “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, como que pressentindo aqueles tempos sombrios. Mas a canção, ao contrário de se entregar à tristeza pelo fim da folia típica da quarta-feira, apostava numa mensagem de esperança: “E, no entanto, é preciso cantar/ Mais que nunca é preciso cantar/ É preciso cantar e alegrar a cidade…”. Os versos inspirados de Vinicius receberam uma melodia igualmente contagiante e comovente de Carlos Lyra. A música foi lançada em 1963, por Jorge Goulart, e regravada por Nara Leão em 1964, na versão que ficou mais conhecida, quando os militares já estavam no poder. Elis Regina, Jair Rodrigues e Joyce também a gravaram.

“Bloco do Sujo” (samba de carnaval, 1969) – Luiz Reis e Luiz Antônio
Uma das manifestações mais populares do Carnaval é o chamado “Bloco de Sujo”, onde um grupo de foliões improvisa fantasias e instrumentos para tomar as avenidas da cidade, sem muita organização, conduzidos pela alegria e a vontade de ser feliz. Inspirados por essa tradição, os compositores Luiz Antônio e Luiz Reis criaram, em 1969, o “Bloco do Sujo”, um samba de Carnaval lançado naquele ano pelo conjunto As Gatas, que venceu o concurso de músicas carnavalescas patrocinado pela TV Tupi, com apoio do Museu da Imagem e do Som. No mesmo ano, o cantor Jair Rodrigues, impulsionado pelo sucesso da canção, a regravou em seu LP, ao lado de outras duas canções alegres: “Levanta a Cabeça” e “Avenida Iluminada”, em um número irresistível.

“Aquele Abraço” (samba de carnaval, 1969) – Gilberto Gil
Logo no início de “Aquele Abraço”, Gilberto Gil aproveita para dedicar a canção a Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso, três conterrâneos baianos, de diferentes linhagens dentro da música brasileira, mas unidos pelo amor à pátria e a busca por uma cultura nacional. Não foi por acaso que Gil fez essa dedicatória. Autêntico samba de carnaval, com direito a marcação, breque e um coro entusiasmado, acompanhado por uma eletrizante bateria, a canção fez um sucesso tão grande que permaneceu durante dois meses em primeiro lugar nas paradas de sucesso e, até hoje, é a mais executada de Gilberto Gil. O que pouca gente sabe é que a música foi composta como uma despedida. Em 1968, um ano antes de a canção ser lançada, Gil foi preso pela ditadura militar.

“País Tropical” (samba de carnaval, 1969) – Jorge Ben Jor
No clima entusiasmado que marca o Carnaval, Jorge Ben compôs uma de suas canções mais populares, mas, na época, a sua felicidade estava ligada ao futebol. Foi para comemorar uma vitória do Flamengo que ele ligou para a namorada, Tereza, que também aparece na letra, e começou a ensaiar os versos da canção que se tornou uma espécie de emblema nacional. A música “País Tropical” foi lançada no ano de 1969, pelo próprio Jorge Ben Jor, e mereceu regravações de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa, além de uma das mais famosas, a de Wilson Simonal. O Carnaval é referido logo no início da letra: “Em fevereiro/ Tem Carnaval/ Tenho um fusca e um violão/ Sou Flamengo/ Tenho uma nega chamada Tereza…”, canta Ben Jor, cheio de vigor.

“Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida” (samba de carnaval, 1970) – Paulinho da Viola
Em 1968, a pedido de Hermínio Bello de Carvalho, que escreveu a letra, Paulinho da Viola compôs a melodia para “Sei Lá, Mangueira”, que se tornou uma das mais famosas exaltações à escola de samba de Cartola, Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça e outros sambistas de estirpe. Portelense de coração, Paulinho acabou recebendo críticas e os olhares atravessados de seus colegas de agremiação. Para compensar essa questão, saiu-se com a poesia e a melodia inebriante de “Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida”, para saudar a sua amada Portela. O samba foi lançado em 1970, e fez enorme sucesso, estando, para sempre, ligado ao Carnaval. A música recebeu regravações de Elizeth Cardoso, Jair Rodrigues, Dóris Monteiro, Miltinho, e etc.

“Chuva, Suor e Cerveja” (frevo, 1971) – Caetano Veloso
Em 1971, Caetano Veloso resolveu abordar o Carnaval e lançou um compacto duplo, que trazia dois futuros sucessos de sua carreira: “Atrás do Trio Elétrico” e o frevo “Chuva, Suor e Cerveja”. Esse segundo era uma exaltação à alegria e à felicidade do Carnaval, inclusive debaixo de chuva. A música arrastou multidões pelas ruas do Brasil, especialmente na Bahia e em Pernambuco, e resgatou, para a música popular brasileira, um dos ritmos mais tradicionais de sua história, justamente o frevo pernambucano. A música ganhou as mais variadas versões, nas vozes de Beth Carvalho, Wanderléa, Simone, Ney Matogrosso, Edson Cordeiro, Maria Bethânia e Gal Costa. O próprio Caetano voltou a gravá-la na década de 1990, renovando o sucesso dessa eterna folia.

“A Corda e a Caçamba” (samba, 1972) – Adeílton Alves e Délcio Carvalho
“Esperanças Perdidas” é um desses sambas rebatizados pela sabedoria popular. Assim nomeado pela dupla de compositores formada por Adeílton Alves e Délcio Carvalho, ele ganhou, na boca do povo, o nome de “A Corda e a Caçamba”, graças a seu refrão envolvente, sublinhado por uma bateria típica de escola de samba, que prepara terreno para o apogeu da folia carnavalesca. A música foi lançada, em 1972, pelo conjunto Os Originais do Samba, que contava, entre seus integrantes, com o comediante Mussum, sucesso no grupo Os Trapalhões. Curiosamente, Os Originais alcançaram fama com outra música rebatizada pelo povo: “Reunião de Bacana” virou “Se Gritar Pega Ladrão!”. Fato é que ambas as composições mantêm essa força e a atualidade.

“Retalhos de Cetim” (samba de carnaval, 1973) – Benito Di Paula
“Retalhos de Cetim” foi a canção que catapultou a carreira de Benito Di Paula e, até hoje, é uma das mais populares, não apenas de seu repertório, mas da música brasileira. Muita gente que nunca ouviu falar em Benito Di Paula conhece essa canção, seja de ouvido ou cantando em festas e bares. Aqui, o compositor consegue um feito curioso. Embora a ação da letra se passe em pleno Carnaval, a história é triste, de decepção, fato raríssimo nas canções que mencionam a folia mais popular do país. Apesar disso, a melodia induz a plateia a cantar a plenos pulmões, solidarizando-se com a história do protagonista, abandonado por sua cabrocha em pleno Carnaval. “Retalhos de Cetim” contabiliza quase 80 regravações, de Lobão a Cauby Peixoto e Alcione.

“Salve a Mocidade” (samba de carnaval, 1975) – Luiz Reis
Em 1967, Elza Soares tornou-se a primeira mulher brasileira a puxar um samba-enredo na avenida, com “O Mundo Encantado de Monteiro Lobato”, de autoria de Batista e Darcy da Mangueira, Hélio Turco, Jurandir, Luiz e Dico. Nascida e criada na favela de Moça Bonita, em Padre Miguel, Elza aprendeu, desde cedo, a amar a escola de samba de seu bairro, a famosa Mocidade Independente, e foi em 1975 que ela teve a oportunidade de cantar um samba que se tornou histórico, graças à sua interpretação arrebatadora. “Salve a Mocidade”, de Luiz Reis, permitiu à cantora utilizar todo o seu arcabouço vocal a serviço da emoção da música. Para muitos especialistas, essa é uma das interpretações mais viscerais, tecnicamente perfeitas de Elza Soares. Um luxo.

“Pombo-Correio” (frevo, 1977) – Moraes Moreira, Dodô e Osmar
Em 1975, apaixonado pela composição instrumental “Double Morse”, de Dodô e Osmar, e que existia desde a década de 1950, Moraes Moreira compôs para ela uma letra que se relacionava com o romantismo de antigas composições carnavalescas, como “Colombina” e “Jardineira”, na qual pedia a um pombo- correio que entregasse uma carta a seu amor. Assim nascia o frevo “Pombo-Correio”, primeiro sucesso em nível nacional do Trio Elétrico Dodô e Osmar, que batizou o seu quarto LP, lançado em 1977. Saltitante, elétrica, a música é característica dos trios que animam o Carnaval de Salvador, e que se tornariam uma influência na música do próprio Moraes Moreira, que, além de produzir discos, foi o primeiro cantor de trio elétrico do país, antes apenas instrumentais.

“Coisinha do Pai” (samba, 1979) – Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos da Vila
O famoso samba do Cacique de Ramos revelou ao Brasil vários nomes que se consagraram na música brasileira, graças ao olhar atento de Beth Carvalho, que se tornou madrinha do movimento. Foi desta forma que, em 1979, ela descobriu o samba “Coisinha do Pai”, próprio para a folia carnavalesca, com sua animação impossível de ser detida. Composta por Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos da Vila, que depois sairiam em carreira-solo, a canção foi lançada por Beth Carvalho no álbum “No Pagode”, que vendeu milhões de cópias, certamente com a contribuição de “Coisinha do Pai” que, literalmente, se tornou um hit planetário. Tanto que a canção foi escolhida pela NASA para ser enviada à Marte, com o intuito de despertar um robô do “sono”. Funcionou.

“Bloco do Prazer” (frevo, 1979) – Moraes Moreira e Fausto Nilo
O compositor Fausto Nilo conheceu os integrantes do chamado Pessoal do Ceará ainda na década de 1970, e, desde então, passou a ser gravado por cantores como Fagner e Belchior, e, mais tarde, Chico Buarque, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Geraldo Azevedo, entre outros. No ano de 1979, o Trio Elétrico Dodô e Osmar, banda criada pelos inventores do trio elétrico na Bahia, lançou no Carnaval a música “Bloco do Prazer”, parceria de Nilo com o novo baiano Moraes Moreira. O frevo, em ritmo acelerado, é uma conclamação desenfreada à alegria, à festa e à liberdade. Gravada por Nara Leão em 1981, tornou-se sucesso nacional na voz de Gal Costa, um ano depois. Era apenas o início do desfile daquele cearense de Quixeramobim, nosso poeta Fausto Nilo.

“O Amanhã” (samba-enredo, 1979) – João Sérgio e Didi
“Samba é 10% ideia, e 90% uísque”. Essa era a máxima do procurador federal Gustavo Adolfo de Carvalho Baeta Neves que, ao assinar sambas-enredos para a União da Ilha, utilizava o nome de Didi. Foi assim que ele assinou ao lado do parceiro João Sérgio, o sucesso “O Amanhã”, que ganhou a avenida em 1979, antes de entrar no disco gravado por Simone, em 1983. A música se tornou o maior sucesso do repertório, com a sua mensagem de fé e esperança. Até hoje, “O Amanhã” é cantado nas avenidas e ruas do Brasil afora, especialmente durante o Carnaval, festividade para a qual ele foi originalmente concebido. No início da letra, há outra figura que desperta curiosidade na cultura popular: a cigana, tão presente em lendas quanto nas crenças do povo.

“Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira” (samba, 1979) – Moraes Moreira e Pepeu Gomes
Foi uma frase de João Gilberto que inspirou o título do esfuziante samba “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira”, de Moraes Moreira e Pepeu Gomes. A dupla dos Novos Baianos recebeu certo dia a visita do Papa da Bossa Nova no sítio aonde eles viviam em comunidade com os demais integrantes do grupo. A música invoca o Carnaval, seja em sua riqueza rítmica, com um instrumental de primeira que comanda a gravação, seja na própria letra, repleta de nuances como a ladeira citada no título. “Na sua escola é a passista primeira/ Lá vem o Brasil descendo a ladeira”, saúdam os autores. A música foi gravada por Moraes Moreira, que afirmava ser um sambista baiano, com tendência para a alegria. Em 1979, ganhou versão definitiva na voz poderosa de Baby do Brasil.

“Portela na Avenida” (samba, 1981) – Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
A portelense Clara Nunes vivia pedindo ao marido, Paulo César Pinheiro, um samba em homenagem à sua escola. Acontece que o poeta sentia-se meio inibido para a tarefa, pois, além de ter o coração dedicado à Mangueira, achava que já existia uma obra definitiva sobre a Portela, o samba “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, de Paulinho da Viola. Mesmo assim, começou a pensar no assunto. Um dia, quando menos esperava, encontrou a ideia numa sala de sua própria casa, onde Clara havia montado um altar para suas devoções: a imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, uma santa negra com o seu manto azul e branco (as cores da Portela), o pombo de asas abertas, representando o Espírito Santo (a águia portelense), enfim, a combinação do místico com o profano. E a música foi lançada no ano de 1981.

“Eu Também Quero Beijar” (axé, 1981) – Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Fausto Nilo
Com o fim dos Novos Baianos, Pepeu Gomes partiu para a carreira-solo, mas reencontrou antigos companheiros, como Moraes Moreira e o compositor Fausto Nilo, que o auxiliaram a compor o primeiro grande sucesso dessa nova fase. “Eu Também Quero Beijar” lança mão de todos os elementos dançantes e rítmicos do axé para criar uma canção que gruda facilmente na cabeça e incita as pessoas a dançarem. Aliado a isso, a famosa guitarra baiana de Pepeu, inconfundível, dita o ritmo da canção, que fez muito barulho ao ganhar a boca do povo em 1981. Para completar, marcava um novo momento do Carnaval brasileiro, mais ligado ao movimento baiano do axé, que se espalhou pelo Brasil como um turbilhão. E “Eu Também Quero Beijar” embalou muitos foliões.

“O Que É O Que É” (samba, 1982) – Gonzaguinha
Quando lançou o otimista samba “O Que É O Que É”, Gonzaguinha estava no momento mais feliz e pleno de sua carreira. Na ocasião, ele abandonara por completo a fama de “cantor-rancor” do início da carreira, embora sem deixar de tocar nas feridas sociais do país, mas com mais sutileza, se reconciliara com o pai, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e mantinha acesa a esperança de um Brasil mais justo e solidário, com a perspectiva do fim do regime militar. Foi nesse clima de exaltação e alegria que “O Que É O Que É” foi lançada, em 1982, se tornando, posteriormente, uma música quase obrigatória em eventos festivos, incluindo o Carnaval, por seu poder de síntese sobre a necessidade de celebrar a existência. E a música se transformou no maior hit de Gonzaguinha.

“Firme e Forte” (samba de carnaval, 1983) – Éfson e Nei Lopes
O bloco carnavalesco Cacique de Ramos tinha, entre seus integrantes mais aficionados, o carioca Edson Ferreira, que adotou o nome artístico de Éfson. Foi com essa alcunha que ele surgiu para o mundo do samba e, em 1983, compôs com Nei Lopes a música “Firme e Forte”. Lançada por Beth Carvalho naquele mesmo ano, a canção logo se tornou um clássico do repertório da cantora, e foi fundamental para o sucesso do disco “Suor no Rosto”, que, não por acaso, trazia na capa a imagem de Beth em meio a confetes e serpentinas. O recado era claro como os versos do samba: “Aproveita hoje porque a vida é uma só/ O amanhã quem sabe se é melhor ou se é pior/ Deixa correr frouxo que esquentar não é legal/ Se o Brás é tesoureiro a gente acerta no final/ Pois Deus é brasileiro e a vida/ É um grande Carnaval”. Eis um sucesso atemporal…

“Vai Passar” (samba, 1984) – Chico Buarque e Francis Hime
Um dos maiores clássicos de Chico Buarque só foi concluído no estúdio, em cima do laço da gravação. Chico estava envolvido com a peça “Dr. Getúlio”, de Dias Gomes e Ferreira Gullar, para a qual compunha a trilha sonora, quando começou a nascer o samba “Vai Passar”. A ideia inicial era dividir a canção com um grupo de compositores, na linha dos sambas-enredos, mas ela acabou no colo de Francis Hime, que a tomou para si com toda a capacidade melódica. Com versos de exaltação, “Vai Passar” é um prenúncio do fim da ditadura militar, e chegou à praça um ano antes da derrocada final do regime, em 1984. “O estandarte do sanatório geral vai passar…”, dizem alguns dos versos mais empolgantes. Lançada por Chico em 1984, ela foi regravada por Francis Hime.

“O Canto da Cidade” (axé, 1992) – Tote Gira e Daniela Mercury
Identificado com os blocos afro-baianos de Salvador, o compositor Tote Gira criou “O Canto da Cidade” para exaltar a sua relação com o Carnaval da Bahia e a força dessa manifestação cultural junto à história do povo negro. A música chegou às mãos de Daniela Mercury, que realizou ajustes na letra a fim de torna-la mais universal, sem perder a essência negra e baiana. Assim, em 1992, esse axé potente deu título ao disco lançado por Daniela, que a tornou uma estrela nacional. Pouco antes do lançamento, a cantora baiana realizou uma histórica apresentação no vão do MASP, em São Paulo, que parou o trânsito da capital e abalou as estruturas do Museu de Arte. “O Canto da Cidade” é, até hoje, um dos grandes sucessos do Carnaval em todo o Brasil.

Matéria publicada originalmente no portal da Rádio Itatiaia, em 2022.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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