Eliana Pittman comemora aniversário com homenagem a Elizeth Cardoso

*por Raphael Vidigal Aroeira

“A Flor do Sonho, alvíssima, divina
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.” Florbela Espanca

Na infância, Eliana Pittman tinha dois ídolos: o padrasto e saxofonista Booker Pittman, com quem começou a carreira e de quem herdou o sobrenome artístico, e a cantora Elizeth Cardoso, referência absoluta no canto. Agora, aos 76 anos recém-completados, Eliana homenageia a Divina – como ficou conhecida a intérprete de timbre inconfundível e emissão precisa – com o álbum “Canções de Elizeth”, que congrega 12 músicas em 10 faixas e já está disponível nas plataformas digitais.

As selecionadas privilegiam clássicos da discografia de Elizeth, como “A Flor e o Espinho” (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha), “Consolação” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “Folha Morta” (Ary Barroso), “Mulata Assanhada” (Ataulfo Alves), entre outras. Os registros nasceram como homenagem ao centenário de nascimento de Elizeth Cardoso, celebrado em 2020.

Trajetória. Eliana nasceu no dia 14 de agosto de 1945, no Rio de Janeiro, e começou a carreira acompanhando o padrasto em shows de jazz e bossa nova em boates do Rio. Graças a sucessos como “Sinhá Pureza” e “Dança do Carimbó”, de Pinduca, ela ficou conhecida como a Rainha do Carimbó. Em 1972, Eliana lançou o primeiro sucesso de sua carreira, “Das 200 Pra Lá”, de João Nogueira, também conhecida como “Esse Mar É Meu”. Era a primeira gravação de uma música do promissor sambista e ela fez tanto barulho que chegou até a Venezuela, pela voz da cantora Nancy Ramos.

Publicado originalmente no portal da Rádio Itatiaia, em 2021.

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Raphael Vidigal

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, atua como jornalista, letrista e escritor

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